sábado, 27 de fevereiro de 2010

Parabéns mamã!

Hoje a minha mãezoca fez anos. Eu e a minha mana decidimos fazer aqui em casa um almoço, pelos muitos e muitos que a minha mãe já nos ofereceu. Não consigo deixar de me sentir grata pela mãe que tenho, pela sua saúde e pela felicidade que isso representa para todos nós. É uma bênção ter uma família feliz e saudável ao nosso redor... foi um dia muito bem passado e ainda bem. A minha mãe merece tudo isto e muito, muito mais. Parabéns mãe!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tou a delirar

Ia jurar que ouvi, ontem, na rádio alguém a dizer que situação crítica do país só se resolve com uma redução dos vencimentos dos ministros e de toda a máquina governamental. Mas como não ouvi segunda vez esta notícia, já estou a duvidar que a mesma tivesse sido editada... eu, que dizia que não ouvia vozes, acho que comecei agora. Mas tenha sido notícia ou, apenas, fruto da minha imaginação, era uma ideia genial. É que isto de apertar o cinto não pode ser sempre para os mesmos, até porque já não há mais furos para fazer no cabedal.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tanta festa!

Desde o dia 12 deste mês que ando nisto. Arrumações e limpezas, festas e mais festas. Foi o aniversário da filhota mais velha com as amigas; foi o cortejo de Carnaval; foi o jantar de Carnaval com os amigos; foi o almoço, repetição do corso carnavalesco, o lanche e o jantar com os amigos, foi o aniversário da filhota mais velha com a família, ou seja, a minha sala está transformada em salão de festas há mais de uma semana. Feitas as contas, passaram aqui por casa, nestes dias, mais de 40 pessoas. Não posso dizer que não tou um cadito cansadita, mas muito feliz por poder receber estas pessoas todas e por gostar da companhia de cada uma delas.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mania das limpezas

O meu apartamento tem uma marquise, de tamanho razoável para uma marquise. Lá cabe a máquina de lavar, a máquina de secar, o cesto da roupa suja, um tanque, o balde, a esfregona mais uma bacia para a roupa e ainda sobra espaço para o estendal. Hoje decidi limpar a marquise e ando há horas nesta luta inglória, de onde saio sempre vencida pelo cansaço. É que por mais que limpe, parece-me sempre pouco limpa. E isto porque, desde que instalaram o gás natural no prédio, as réguas da janela têm que estar semi-abertas. E por essa abertura entra um pó preto, proveniente dos automóveis, que é de assustar! Assusto-me por vê-lo colado por todo o sítio, mas assusto-me ainda mais quando penso que é este o ar que respiramos. Todos os dias.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Que grande pensamento!

Ao dar uma vista de olhos num álbum de fotografias de um corajoso casal que decidiu fazer uma viagem de bicicleta durante nove meses, dei com esta frase: "quando foi a última vez que fizeste uma coisa pela primeia vez?". Dá que pensar, não dá? É que, assim de repente, não me lembrei de nada...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tema tabú

Há um tema de conversa que é mais tabú do que aqueles que eram tabús. Hoje, falar de gays, lésbicas e outros assuntos nessa linha das relações é o prato do dia. É mais fácil encontrar pessoas que falem, sem pudor, da sua orientação sexual ou da sua vida íntima, do que encontrar alguém que confesse quanto ganha por mês. Raramente se consegue obter uma resposta objectiva e eu penso que há duas razões para este fenómeno: ou porque se ganha bem de mais para o trabalho que se tem; ou porque o que se ganha é tão vergonhoso que nem ousamos confessar. Ambas as realidades são bastante duras e vamos por partes.
São poucas as pessoas que acham que ganham um salário justo. A esmagadora maioria queixa-se que o dinheiro que ganha não dá para nada, que isto é só mesmo trabalhar para aquecer, que já há muito que não conjugam o verbo poupar e por aí adiante. Só que alguns destes, que se lamentam, têm consciência que ganham acima da média. Por isso, quando se lhes faz a pergunta: "quanto ganhas por mês?" queremos, no fundo, dizer "ó meu sacana, vê lá se paras de te queixar que bem sabemos que te deves afiambrar com umas milenas dele e, se não te chega, é porque gastas à maluca".
Já os outros não dizem quanto ganham porque, na realidade, ainda não interiorizaram que alguém possa ganhar tão pouco. Entre estas duas realidades, há quem tente ganhar tempo na resposta com a contra-pergunta: "limpo ou sujo?", na tentativa de encontrar ali um meio-termo que não choque tanto. Há também quem diga que o seu vencimento não chega aos quatro dígitos e outros que dizem que ganham entre "x" e "y", como se os vencimentos variassem assim tanto por mês. E quem tem a coragem de dizer quanto ganha, atalha logo com a lista das despesas mensais para provar que, no final, fica tão na miséria como o outro que ganha o ordenado mínimo nacional. Na minha opinião, e já que há um ordenado mínimo, também devia haver um ordenado máximo. E, tal como o primeiro, o valor também deveria ser assim, discreto.