quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tou a delirar

Ia jurar que ouvi, ontem, na rádio alguém a dizer que situação crítica do país só se resolve com uma redução dos vencimentos dos ministros e de toda a máquina governamental. Mas como não ouvi segunda vez esta notícia, já estou a duvidar que a mesma tivesse sido editada... eu, que dizia que não ouvia vozes, acho que comecei agora. Mas tenha sido notícia ou, apenas, fruto da minha imaginação, era uma ideia genial. É que isto de apertar o cinto não pode ser sempre para os mesmos, até porque já não há mais furos para fazer no cabedal.

1 comentário:

  1. Não estás a delirar. Eu também ouvi esse comentário. Acho que foi feito por alguém ligado à Caritas (espero não estar a cometer uma gafe).

    E aqui vai outro exemplo:
    A Câmara da Vidigueira vai aumentar em 82,08 euros o ordenado dos trabalhadores que recebem o salário mínimo e reduzir em quase 10% os dos que ocupam cargos por nomeação. A decisão, tornada pública esta segunda-feira, está inscrita nas medidas anti-crise da autarquia.
    Através da iniciativa, que vai entrar em vigor a 1 de Fevereiro, os funcionários que, actualmente, recebem 450 euros vão passar para a posição remuneratória imediatamente acima e a ter um salário base de 532,08 euros, disse à Lusa o presidente do município, Manuel Narra.
    Trata-se de «um aumento de 15% que vai ter um impacto positivo no orçamento das famílias dos trabalhadores que recebem o salário mínimo» e que a Câmara quis «compensar» e «ajudar a enfrentar dificuldades criadas pelo actual momento complicado de crise», afirmou o autarca.
    Em contrapartida, para «equilibrar as despesas com o pessoal», os salários dos funcionários que «desempenham cargos por nomeação», como «o presidente, os vereadores e a equipa do gabinete de apoio ao executivo», vão «descer cerca de 10%», adiantou Manuel Narra.

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