segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Natal

Eu gosto desta quadra natalícia. As luzes, os enfeites, os presentes, os doces, enfim, gosto de tudo. Também gosto de comprar e embrulhar presentes e gosto deste exercício de escolher o presente certo para aquela pessoa. Adoro quando encontro, sem procurar muito, o presente certo e este, para mim, é o maior desafio de todos: olhar para aquilo e saber que aquela pessoa vai adorar. Porque às vezes, e mesmo convivendo amiúde com certas pessoas, conhecemo-las muito mal, não é? E o Natal põe isso a descoberto... dar uns chinelos a quem queria um lenço, dar um livro a quem gostava mesmo era do cd põe a nu que, afinal, não conhecemos, pelo menos tão bem quanto parecia, aquela pessoa... talvez seja por causa disso que eu dispenso as surpresas e prefiro fazer uma lista com o que quero... para evitar riscos e confrontar-me com a triste realidade: ninguém me conhece! Para além disso, estamos em crise e é chato estar a gastar dinheiro para ouvir um "que giro!" quando, no olhar estamos a ler "para que é que eu quero isto? Com metade do que gastaste tinhas-me dado umas meias, que fazem sempre jeito, ou um gel de banho, ou outra coisa mais utilitária".
Também gosto dos presentes - os que dou e que recebo - que me fazem rir. Há uns quatro anos atrás, e quando andava à procura de presentes para os mais pequenos, vi uma máquina de lavar louça muito engraçada, que fazia o barulho de uma máquina real e parecia que tinha água de verdade. A minha mãe, por brincadeira, comprou-me a máquina! Foi uma risota total!

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